12.9.06

Inclusão: que conceito é esse??

Durante a fala da Prª Bonilla em que discutiu o conceito de inclusão, observei o quanto somos levados a acreditar em idéias fantasiosas quando não míticas. Interessante revirar conceitos, (dos quais nos apropriamos como se fossem nossos) inquiri-los a ponto de perceber o que é real e o quanto refletem a realidade, ou se apenas, servem para manter a penunbra cega a ocultar os pensadores e atores deste sistema de prisão.
Claro! Quem em sã consciência, apropriado das possibilidades de sua existência e competência se deixaria classificar em parcela desfavorecida e depreciada da sociedade? Papel este inventado e adaptado para todos aqueles que não são "destinados" a compartilhar do conhecimento? Ainda, quem não se permitiria conhecedor do mundo que compartilha e no qual precisa sobreviver? Ou, se submeteria passivamente aos desmandos de seus pares, aceitando rótulos, submetendo-se a conceitos que se esfacelam aos apelos da lógica?
Enfim, para dominar é preciso atacar os flancos. E destes, o mais imobilizador e mortificante é o não saber (nem saber-se).É muito mais fácil pensar a quem não pensa.
É inevitável deixar de fazer o link com a importância da FILOSOFIA. A tão marginalizada no campo das massas. Ora, para quê Filosofia num senário como este?
Imagino o mundo que teríamos se a todos fosse dado o direito de conhecer a partir de uma consciência crítica, tendo para isso um veículo como a sociedade digital!!!!

29.8.06

Festival na Unime (Show)

A inclusão não é apenas priorizar esta ou aquela necessidade. Não é apenas elencar as deficiências e
sentir-se impotente diante delas por não ver resultado quando busca resolver cada um por vez.
Argumento da própria palestrante Prª Mª Helena Bonilla apoiada nos discursos do Prº Nelson Pretto aponta a resposta para esta tal questão:" tudo ao mesmo tempo e agora". Não há porquê estabelecer esta ou aquela prioridade já que para alcançar o foco é preciso utilizar todos os instrumentos possíveis e disponíveis já.
Façamos uma analogia com o trabalho de um médico que para salvar uma vida procura os procedimentos necessário e todos eles se não simultâneos, paulatinamente. Nunca estabelecendo prioridades. Afinal, é uma vida em risco. É preciso fazer o possível. Sempre. Inclusive na educação brasileira que está na UTI.