PRESIDENTE DA MOZILLA FIRMA O FOCO NO FUTURO DO SOFTWARE LIVRE

Pra início de conversa.....

Chamou atenção a matéria do ATARDE (29/0409)no caderno de informática. Vale a pena dar uma olhadela...

A presidente da Mozilla, advogada reconhecida como pilar na área jurídica no conteúdo referente ao universo do software livre e do código aberto deixou clara sua opinião acerca da necessidade de mais liberdade no ciberespaço.

Mitchell Baker é das primeiras funcionárias da divisão legal da NETSCAPE (1994) e uma das fundadoras do projeto Mozilla responsável pelo projeto FIREFOX e o programa de email THUNDERBIRD. Hoje é presidente do conselho da Fundação Mozilla e esteve no evento World Economic Forum no Rio de Janeiro, abordando temas como internet, free software, cloud computing entre outros.

A primeira licença pública da NETSCAPE e do Mozilla foi escrita por M.Baker que trabalha em função de mais liberdade na internet, com mais abertura e participação e dando mais controle para o indivíduo na internet, a qual precisa ser mais internacional, ou seja, o conteúdo deve partir dos locais mais diversos possíveis no mundo. Segundo ela, a idéia da Mozilla é educar o usuário neste sentido. A intensão é suscitar nas pessoas a reflexão para uma tecnologia que atenda as próprias necessidades. Ressalta ainda a necessidade de programar uma internet democrática. Potencial próprio da Fundação FIREFOX pelo seu nível de colaboração através dos seus usuários e programadores, fomentando a internet aberta, participativa via projetos Mozilla. Isto representa a oportunidade de criticar o atual estado de governança da rede. Em sua opinião esta é complexa e imperfeita, embora ressalte a necessidade de irmos além da mera crítica, pois a tarefa de construção de uma nova estrutura que substitua a atual é ardua e precisa funcionar.

A presidente do Mozilla diz que é necessário criar novos meios de compartilhamentos legais. E ressalta que o software livre e o open source convivem sob a lei dos direitos autorais e ainda podem transformar os modos como elas são usadas, permitindo a modificação e a redistribuição livre de conteúdo. Para ela existirá um futuro harmônico entre os negócios tradicionais e os projetos como Firefox ainda que parcialmente. Aponta também para a necessidade de adaptação entre a idéia de valor econômico e os novos modos de colaboração na internet. Ela diz: “... acredito num futuro onde haverá mais swl e aberto; parte dele gerará empresas, mas outra parte criará iniciativas como a nossa sem visão essencialmente lucrativa".



Então, movimentos e articulações que reforçam a cultura do swl!